Uma Ciência de Vendas Novas



Novo Membro

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Escrevo este post para vos manifestar a minha enorme satisfação pela adesão de um novo membro à Tertúlia da Bifana. De facto, foi surpreendente termos sido contactados por alguém que desconheciamos com o objectivo de integrar o grupo e participar nos convívios e nas nossas discussões sempre animadas. Mais supreendente foi o facto deste novo membro não ser um Vendasnovense de origem, mas um Vendasnovense de coração, estando a viver na nossa terra acerca de 7 anos.
Assim, é com muito orgulho que a Tertúlia da Bifana acolhe entre os seus membros um cidadão imigrante, oriundo da Rússia, da cidade de Stalingrad, de seu nome Dimitri Bifanov, Doutorado pela Universidade de Moscovo em Gestão e Planificação Aplicada à Suínicultura, com uma Tese sobre Valor Acrescentado pela Actividade Transformadora no Mercado dos Suínos.
Resta dizer, que Dimitri Bifanov trabalha em Vendas Novas num conceituado talho da cidade.


Tertúlia da Bifana II

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Com mais um fim-de-semana a chegar, a Tertúlia da Bifana prepara-se para um novo encontro.
Nos planos, para além da bela da Bifana, está a continuação da discussão do Manifesto pela Bifana e a análise da actual situação económica e política.
Em conversa com o Prof. Bifamixto, ficámos a saber que ele tenciona apresentar um abaixo-assinado dirigido aos órgãos da Comunicação Social por sistematicamente silenciarem as actividades da Tertúlia da Bifana.


A BELA DA RECEITA

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Ingredientes:
300 grs. de bifanas
3 dentes de alho
sal q.b.pimenta q.b.
um pouco de colorau
2 folhas de louro1 dl de vinho branco
0,5 dl de vinagre branco
60 grs. de banha

Confecção:Tempere as bifanas dentro de uma tigela com sal, pimenta, alho picado e o louro cortado aos bocados. Regue com o vinho branco e vinagre misture.Deixe tomar gosto por algumas horas. Leve uma frigideira ao lume com a banha a aquecer. Escorra as bifanas e deite-as na gordura já quente, vá virando com um garfo e em lume forte. Logo que estejam bem passadas, junte a marinada e deixe fervilhar um pouco, até quase desaparecer e ficar quase só gordura. Estão prontas a ser servidas no pão com a molhenga de Vendas Novas (conhecida por mostarda).



Na sua última Conferência, o Professor Bifamixto abordou as questões do mercado e a situação do comércio mundial de Bifanas.
Para o Professor, a liberalização do comércio pode significar um enorme risco para a economia nacional, nomeadamente se a China levar por diante os seus planos de massificação da produção de suínos no espaço, agora testados pela Academia de Criadores de Gado de Chongquing.
A mera hipótese de os chineses alcançarem este objectivo e passarem a produzir Bifanas do Espaço, poderiam pôr em risco a produção Vendasnovense de Bifanas, conduzindo largas centenas de famílias ao desemprego.
Os Sindicatos estão já a ponderar possível medidas de combate à liberalização do comércio de suínos.
A Igreja também contestesta situação, considerando imoral o envio de esperma suíno para os Céus.

Um dos poucos jornais a noticiarem esta situação foi o Jornal de Notícias, fica o link:
http://jn.sapo.pt/2005/07/18/sociedade/esperma_porco_ser_enviado_para_o_esp.html


Fui ver

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Será Chuva? Será Gente? Gente não é, certamente, e a chuva não bate assim (e com esta seca...). Fui ver, era uma BIFANA.
Já me está a chegar a mostarda ao nariz!


Bifanas Numa Noite de Verão

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Joaquim, nome fictício, contemplava ao longe a mesa onde um casal se deliciava com alguns dos mais belos exemplares de Bifanas cá da terra. Ele sentia uma profunda inveja daquelas duas pessoas que trocavam juras de amor por entre dentadinhas ternas e meigas no manjar Vendasnovense, eles abriam o pão e revelando-se no seu interior toda a magia da carne, mergulhavam-na naquele molho delicioso
Eles olhavam-se olhos nos olhos e Joaquim sabia que só não davam as mão por estarem demasiado gordurosas.
Joaquim sentia-se invadido por um profundo desejo de poder partilhar com alguém a sua mais louca paixão: a Bifana.
No entanto, continuava só, a vaguear pelas ruas de Vendas Novas, fingia-se feliz e vingava toda a sua angústia numa solitária Bifana quando, subitamente, foi surpreendido pela chegada à esplanada de Andreia, uma jovem cujo passatempo era coleccionar os recibos das Bifanas consumidas, tinha mais de 900 recibos e alguns de casas que já fecharam (os mais valiosos). Fazia algum tempo que não se viam, conversaram, trocaram tímidos olhares e cresceu neles o desejo de pedirem 4 Bifanas, acompanhadas das respectivas imperiais.Nesse momento, Joaquim sentiu-se a pessoa mais feliz do mundo, partilhava com alguém uma paixão e, melhor, uma paixão comum.
Esta história continua brevemente, numa casa de Bifanas perto de si.


Felicidade

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O défice, a crise, o desemprego, a seca, o calor, a guerra, o terrorismo, a falta de dinheiro, etc.
Já lá vai o tempo em que uma Bifana chegava para nos alegrar o dia.
Hoje, precisamos de, pelo menos, duas.


Ei-la, a BELA DA BIFANA de Vendas Novas!

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Depois de algumas considerações sobre a mesma, eis que aqui está um genuino exemplar deste famoso manjar... A BIFANA DE VENDAS NOVAS


O sentido Erotico da BIFANA

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A vaguear pela net descobri esta descrição de Vendas Novas e da nossa FAMOSA BIFANA
Caros amigos, com estas palavras está tudo dito!

"da bifana

trabalho na terra das bifanas - da fama e de algum e bom proveito, não se safa Vendas Novas.
Por isso, hoje, entre o final da manhã e reuniões da tarde, perante o sol que espreita e retempera ânimos, optei por sair do meu espaço de trabalho e encaminhar-me para um dos vários sítios em que predomina a dita cuja bifana no pão.
Optei pelo percurso mais longo, caminhando entre ruas típicas de uma viragem de atitudes e de alteração de tempos e vontades, isto é, de um lado predominam as pequenas courelas, as quintinhas, algumas pouco maiores que um quintal de bairro, onde predominam as pequenas culturas, o complemento familiar, a batata, as couves, os limoeiros e as laranjeiras, onde tanto existem cães e gatos, como patos e galinhas. Do outro lado, predominam as vivendas típicas de um momento de afirmação política mas essencialmente social, com passeios largos, árvores frondosas e, como um golega diz, com janelas tipo fenêtre.
Chegado ao sítio de destino entretive-me com duas delas, fininhas, entre duas fatias de pão aquecido, com molho que deixa os dedos prontos a serem lambidos, chupados, numa qualquer atitude mais ou menos erótica para quem, de forma despercebida repara nesse acto feito de forma clara e óbvia. Um prazer, um deleite, uma delícia entre reuniões, que desperta a pouca vontade de ouvir falar das sempre eternas e sempre presentes banalidades."

in "http://cronicasdodeserto.blogspot.com"


Uma Explicação Histórica

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De acordo com alguns dados, a palavra Bifana surgiu do facto de o inventor da Bifana ter fanado um pão num lugar e o bife de porco noutro, pelo que tendo fanado duas coisas Bifanou.

«in Estudos para a Dimensão Histórica da Bifana, do Professor Bifamixto, pag. 342, ed. Bifana de Bolso, Lisboa, 2004»


Para reflexão

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Alguém disse que «Mais vale um frango bem assado do que uma Bifana sem mostarda».
Será verdade?
Será que a Bifana não vale por si?
Será que o valor acrescentado pela Molhenga de Vendas Novas é fundamental para o prestígio da Bifana?
Já me está a chegar a mostarda ao nariz!


Tertúlia da Bifana

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Nos próximos dias, em Vendas Novas irá realizar-se a Tertúlia da Bifana.
Secretamente os membros desta Tertúlia sentar-se-ão nas mesas de um estabelecimento comercial da nossa terra para degustar a bela bifana e trocar opiniões sobre um vasto conjunto de temas.
Esta Tertúlia, tendo como objectivo o convívio e a omnipresente Bifana, servirá de início à elaboração de um Manifesto pela Bifana, para o qual já existem propostas de título: «Tudo pela Bifana, nada contra a Bifana»; «Uma Bifana por dia nem sabes o bem que te fazia»; «Uma Bifana Fria pode causar azia», entre outros.
Na discussão será analisada a actual situação económica e o papel da Bifana como um factor de combate ao défice e como motor capaz de impulsionar a nossa economia para a retoma, também não esqueceremos de analisar a política local e a importância da Bifana no concelho, as diferenças entre uma Bifana acompanhada de uma imperial ou de sumol de ananás, tentando deixar de lado as questões mais metafísicas como a de saber como se pode beber água ou leite a acompanhar uma Bifana.
Das conclusões deste encontro daremos notícia, tentando revelar tudo aquilo que demais importante se passou e discutiu.



Passamos a revelar o refrão da música vencedora:
«Lá vai uma,
Lá vão duas,
Três Bifanas a voar.
Uma é minha,
Outra é tua,
Outra é de quem a mastigar.»
Esta excelente canção, interpretada pelo duo Bife & Ana, venceu a primeira edição do Festival da Canção Bifanóloga, arrecadando o grande prémio: 100 Bifanas a consumir em qualquer estabelecimento da especialidade em Vendas Novas.
Aos vencedores os nossos parabéns e bom proveito.




O que diriam das nossas Bifanas se tivessemos um Aeroporto

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Best bites…
In a hurry: For a truly Portuguese experience try a take-out bifana. At a basic level a bifana is a pork fillet in a roll, but at the Rei do Bifana, a tiny shop next to the Lagoa fish market, the bifana reaches a new level smothered in a unique garlicky sauce and served wrapped in paper. This is not just a snack, it's a treat.

http://www.litereading.com/destinations/faro/11-04index.html

Somos obrigados a dar os parabéns à concorrência de Faro/Lagoa, a sua fama também já vai além fronteiras.


Pai Natal contra a Bifana

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A palavra epifania, usada também como nome de mulher, deu origem a uma corruptela dialetal do sul da Itália, levada depois a Portugal e Espanha, a Bifana. A Bifana, segundo a lenda, era uma velha que, no dia de Reis, saía pelas ruas da cidades a entregar presentes aos meninos que tivessem sido bons durante o ano que findara. Estava intimamente ligada às tradições dos povos mediterrâneos e mais próxima do significado litúrgico das festas natalícias. Os presentes eram somente dados no dia 6 de janeiro e nunca antes. Depois, com a influência francesa e inglesa em nossas tradições a Epifania ou Bifana foi substituída pelo Pai Natal, a quem muitos estudiosos atribuem uma origem pagã e outros, para disfarçar o sentido comercial da sua presença no dia de Natal, confundem com São Nicolau.
Hoje, o Santos Reis já não são lembrados. O presépio praticamente não existe e só neles é que podemos ver os Magos de Oriente apresentados. A árvore de Natal, pinheiro que os druidas e os feutos enfeitavam para agradar o terrível deus do inverno Hell, substituíria a representação do nascimento de Jesus, introduzida no costume dos povos por São Francisco de Assis. A festa da Epifania, dia de guarda no calendário litúrgico, já não mais é respeitada e com ela desaparecerem outras tradições da nossa gente, trazidas da Peninsula Ibérica pelos nossos antepassados, como a folia de Reis, Reizados e tantos outros autos folclóricos.

Gimenez, Armando. "Reis Magos, santos esquecidos dentro das tradições do Natal". Diário de São Paulo, São Paulo, 5 de janeiro 1958

Apesar das dificuldades, a Bifana tem resistido em algumas regiões do nosso País, sendo Vendas Novas uma praça forte da resistência contra o Pai Natal.


O Lobby Anti-Bifana

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Ainda agora começámos a dar os primeiros passos e já os inimigos da saborosa Bifana começam a disparar em todas as direcções.
Sim, porque em Vendas Novas nem as Bifanas reúnem consenso, tendo em conta a diversidade da sua população e os gostos requintados de meia dúzia que, sendo do contra, preferem ir à grande cidade comer o seu MacDonalds.
Logo para começar acusam-nos de não acrescentarmos nada à cultura, o que de facto é verdade, a Bifana existe, nós não lhe vamos acrescentar nada.
Depois, dizem que é muito pobre, que falar de Bifanas e Molhenga é muito pouco, pobre é concerteza, porque a Bifana é petisco barato, agora falar dela não é coisa pouca.
Aquilo que fica claro é que em Vendas Novas existe um Lobby Anti-Bifana e pró-MacDonalds, um conjunto de yuppies americanizados que renegam as suas origens e a sua condição. Eles não gostam de Vendas Novas, eles detestam as suas tradições e manifestações culturais populares. Pior do que Bifanas só Ranchos Folclóricos.
Já me está a chegar a mostarda ao nariz!


Bifanando

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No Concelho de Vendas Novas a gastronomia assume uma particular importância, sendo as Bifanas o exlíbris, o expoente máximo da sua identidade gastronómica.
Não sendo um prato rico, reflexo das condições de vida das suas gentes, as Bifanas são a consequência da localização de Vendas Novas e da sua característica de terra de passagem.
A Bifana de Vendas Novas é a iguaria do camionista elevada ao sublime, um elemento da sociedade de consumo transformado num símbolo de uma terra.

Com este espaço pretende-se criar condições para estudar com maior profundidade o fenómeno das Bifanas de Vendas Novas, as perspectivas da sua evolução, como poderá contribuir para o combate ao défice, as possibilidade de transformação deste produto/conceito local num elemento central de afirmação do Concelho na região, no país e no mundo, como internacionalizar as Bifanas de Vendas Novas, quais as posibilidade de criação de uma transnacional de comércio de Bifanas de Vendas Novas com a capacidade de obter o monopólio do comércio mundial de bifanas.

Entretanto, não se evitará de comentar qualquer outro tema relacionado com o contexto mais geral do concelho, do país e do mundo, sobretudo se de forma directa ou indirecta se relacionar com a questão das Bifanas.


Molhenga de Vendas Novas

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Segundo reza a lenda e pelo que nos é dado a conhecer por alguns elementos históricos e testemunhos de pessoas mais idosas, a criação dessa grande instituição que são as Bifanas de Vendas Novas ficou-se a dever à descoberta da Molhenga de Vendas Novas, a que alguns teimosamente chamam de mostarda.
Sem este achado, uma verdadeira conquista civilizacional, as Bifanas de Vendas Novas não passariam de uma utopia.
Já me está a chegar a mostarda ao nariz!


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  • I'm Bifanologo
  • From Vendas Novas, Alentejo, Portugal
  • Quer se dizer, estou víciado em Bifanas. Os médicos chamam-lhe Bifanodependência!
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