Bifanas Numa Noite de Verão
Published quarta-feira, julho 20, 2005 by Bifanologo | E-mail this post
Joaquim, nome fictício, contemplava ao longe a mesa onde um casal se deliciava com alguns dos mais belos exemplares de Bifanas cá da terra. Ele sentia uma profunda inveja daquelas duas pessoas que trocavam juras de amor por entre dentadinhas ternas e meigas no manjar Vendasnovense, eles abriam o pão e revelando-se no seu interior toda a magia da carne, mergulhavam-na naquele molho delicioso
Eles olhavam-se olhos nos olhos e Joaquim sabia que só não davam as mão por estarem demasiado gordurosas.
Joaquim sentia-se invadido por um profundo desejo de poder partilhar com alguém a sua mais louca paixão: a Bifana.
No entanto, continuava só, a vaguear pelas ruas de Vendas Novas, fingia-se feliz e vingava toda a sua angústia numa solitária Bifana quando, subitamente, foi surpreendido pela chegada à esplanada de Andreia, uma jovem cujo passatempo era coleccionar os recibos das Bifanas consumidas, tinha mais de 900 recibos e alguns de casas que já fecharam (os mais valiosos). Fazia algum tempo que não se viam, conversaram, trocaram tímidos olhares e cresceu neles o desejo de pedirem 4 Bifanas, acompanhadas das respectivas imperiais.Nesse momento, Joaquim sentiu-se a pessoa mais feliz do mundo, partilhava com alguém uma paixão e, melhor, uma paixão comum.
Esta história continua brevemente, numa casa de Bifanas perto de si.
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